quarta-feira, 10 de maio de 2023

Controverso o assunto, a questão da chamada privatização da feira de São Cristóvão, é assunto de interesse público, mobiliza muita gente que não quer que a administração do espaço passe para gestores privados, que pelo planejamento, fariam uma expansão do local, modernização, mas em contrapartida trariam custos maiores aos atuais comerciantes instalados no local. Segundo Gilberto Costa, proprietário do Jornal O Nordestino, que também atuou como Conselheiro Tutelar, a chamada privatização é prejudicial aos comerciantes e pode tornar inviável a atuação de muitos deles. Neste blog, pretendo abrir espaço para discussão do assunto, bem como divulgar as principais notícias do jornal O Nordestino, da Feira de São Cristóvão.

sábado, 18 de julho de 2020

A baixa performance dos robôs de atendimento virtual na visão de um consumidor

Ultimamente, tem sido muito comum o consumidor ser atendido por robôs, seja por telefone ou pela internet. Talvez o que muitas empresas ou mesmo programadores das opções de atendimento por estes robôs não estejam vendo ou não estejam interessados, são os casos extemporâneos, aqueles que fogem a regra do atendimento corriqueiro. E é inacreditável a falta de previsibilidade quanto a estas ocorrências, sejam no pré-atendimento ou venda, durante ou após o atendimento, este último caso então é clássico, e ocorre desde formas antigas de atendimento, onde se faz o cliente ou a venda e depois ele sofre sem conseguir resolver nada, muitas vezes tendo que apelar para outros canais de atendimento de reclamações, por falta de opção mesmo. Neste contexto, destaquei que os canais de atendimento via robô dos bancos, estes, são de nota abaixo de zero, onde muita das vezes para se esclarecer um simples problema transcorrem muitos dias, e o uso de muitos meios, isto quando se consegue a resolução completa do problema. As lojas de vendas pela internet também não fogem a regra, e disponibilizam os robôs com uma forma engessada de opções, e quem sofre é o consumidor, estas então são de uma equidade no mal atendimento, que praticamente trocar uma por outra, vai dar na mesma irritação. Por último, não é possível que estes “programadores” não pensem nestas situações, será que não existem testes reais antes de se colocar estes sistemas para funcionar? As vezes penso ser provável que as pessoas das empresas que contratam, optem por este tipo de rol de opções, deixando propositalmente o consumidor desprovido de outras opções de atendimento. Fico pensando, se para mim que tenho um certo conhecimento destes sistemas é irritante, como deve ser para quem não tem, incluem nesta situação pessoas idosas que não tiveram contato com tecnologia e pessoas com pouca instrução.

domingo, 15 de outubro de 2017

A Saúde pra Inglês ver - Prefeitura de Lagoa Grande do Maranhão faz Propaganda mas deixa População sem Remédios

Sr. Prefeito Chico Freitas, da cidade de Lagoa Grande no Maranhão, pede-se a vossa excelência, que pelo menos se digne a responder as solicitações de auxilio de sua população, principalmente os da zona rural, as necessidades da Sra. Jeordan moradora do povoado Lagoa do Encontro, já são de conhecimento e mobilização a nível nacional, tendo vários amigos do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás, Pará e outros estados se prontificado a Sra. Jeordan os medicamentos que ela solicitou ao senhor, e nem resposta obteve, é sabido que a prefeitura tem verba para tal. Outro absurdo a ser investigado é o corte do benefício do bolsa família desta senhora, ficando a mesma com apenas o benefício do INSS recebido pela filha, esta que tem problemas neurológicos necessita de medicamentos continuados, e também obviamente necessita de fonoaudióloga, assistência que não tem na área rural, e que por falta de recursos financeiros, não quem como se manter em cidade onde disponha deste atendimento. Desta forma reitero que esta omissão de sua parte já é de conhecimento de muitos, e será levada até a grande mídia, com repercussão negativa em sua imagem e de seu município. Lembre-se que campanhas para a prefeitura tornam a acontecer, e que é certo que voltes a pedir voto neste povoado. Então Sr. Prefeito Chico Freitas, aja logo, pois estamos muito aborrecidos com este acontecimento e levando isto a toda a mídia.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Lacuna. Não existem lacunas, quando o coração habita a alma da outra pessoa. Não há distância que consiga separar um pensamento, um sentimento, tão pouco qualquer outra pessoa que se interponha entre, porquê apesar de haver a lacuna física, ela nem existe, pois que não se permita ou admita sua existência. HPS.

domingo, 22 de maio de 2011

Amanhã

O Mundo, que anda tão evoluído, tão globalizado, tem tantas pessoas, animais, meio ambiente e sonhos, carentes. De roupas, alimentos, moradia, amor, compreensão. Carentes da compreensão de seus próprios erros ou escolhas inadequadas. Mas que às vezes não foram escolhas, as pessoas é que foram impelidas a pensar, agir, escolher algo que não as satisfaria mais adiante. As gerações pensavam e pensam em resolver o agora, mas precisam aprender a pensar no amanhã. “Amanhã será talvez?”.

domingo, 22 de agosto de 2010

Lembranças dos Anos 60, 70, de Ary da Matta, Anisio Teixeira, Ênio Silveira, Octalles Marcondes e Madame Satã e dos amigos da Benjamin Constant

Naquela época, por volta do ano 1965, eu ainda garoto com meus cinco anos, andava pelos corredores e escritórios da Editora Nacional, onde meu pai trabalhava e eu vivia entre prateleiras repletas de livros. Nesta época, conheci o professor Ary da Matta, dele ganhei um trenzinho de brinquedo e alguns anos mais tarde tomei conhecimento do quanto havia contribuído para a cultura de nosso país.

Fatos importantes ocorreram naqueles anos 60/70, como a misteriosa morte de Anísio Teixeira, que foi encontrado morto no poço de um elevador. E a noite em que diversos livros de Ênio Silveira, proprietário da Livraria Civilização Brasileira, chegaram encaixotados bem tarde da noite na Editora Nacional que era de propriedade de seu Sogro Octalles Marcondes. Todos os livros foram rasgados e desapareceram. Tempos depois, eu saberia por que, quando percebi como era o pensamento de Ênio e como o Governo Militar Brasileiro atuava com as pessoas que não pensavam como eles. Porém, um quadro na parede da Editora Nacional, despertava muito a minha atenção, nele lia-se: “Quem não lê, mal fala, mal ouve, mal vê”, por causa desse quadro, eu tive uma imensa fixação pela leitura. Anos mais tarde, soube que esse era o pensamento de Ênio.

A vida no Bairro da Gloria, Rio de Janeiro, reservou muitas surpresas, como a noite de 22 de setembro de 1976, em que uma bomba explodiu num “fusca” vermelho a poucos metros da sede da CNBB que ficava também na Rua Benjamin Constant na Glória, o carro pertencia a Dom Adriano Hipólito Bispo da Cidade de Nova Iguaçu, na época. Naquela noite, eu assistia à TV quando ocorreu a explosão, senti como que um deslocamento do sofá, como se ele tivesse saído do chão por alguns centímetros. Logo, o local ficou cheio de curiosos.

Em meados de 1975, estávamos eu e o Eduardo no Bar na esquina da Benjamin Constant, Bar do Espanhol Velasques, eu, com quinze anos, Eduardo com uns dezesseis, como morávamos perto e tínhamos grande estatura, achavam que tínhamos mais de dezoito, fato pelo qual não éramos retirados do bar, além de sermos conhecidos em todo o bairro. Lembro-me que uma noite o misterioso e temido Madame Satã entrou no bar, chegou bem perto de nós e falou algo com Eduardo, Madame Satã já bem velho e, se não me engano, com um defeito físico em uma perna, permaneceu conosco bebendo cerveja por mais de duas horas, contou-nos um pouco de sua história e depois se foi, ele era uma lenda da boemia da Lapa e custou-me acreditar que uma pessoa dita muito perigosa tenha ficado ao nosso lado conversando como ficou.

A diversidade de pessoas que conheci poderiam ter me influenciado para alguma das características de suas personalidades, porém percebo que fui um observador do modo de viver e de pensar delas e que nunca me desliguei de uma maneira de pensar própria, como que tivesse um pensamento imutável, logo eu que achava Raul e a Metamorfose Ambulante o máximo.

Tenho certeza que a influência do convívio entre os livros, alguns de seus autores, as pessoas e as personalidades antagônicas que conheci, deram-me a consciência necessária para o gosto pela leitura, pelas artes, pela música que adoro de forma eclética.

Infelizmente não conclui o curso de Letras, que interrompi devido a outras escolhas, porém esse convívio proporcionou como que uma vontade incrível de estar sempre em envolvimento com a escrita e a leitura.

Tempos mais tarde, passei a trabalhar na mesma editora, onde passei pela sua intervenção pelo BNDES e a chefia de um General e, posteriormente, sua venda para outro grupo editorial, findando assim um ciclo.

Hoje curiosamente vivo em Nova Iguaçu e na família temos pessoas ligadas à História, outras com interesse pelo Jornalismo, um curioso interesse sempre voltado para os livros, a notícia e a cultura.

Atualmente, sou um burocrata que escreve de vez em quando, mas mesmo nesse campo tenho interesse em transmitir o que conheço e aprender o que as outras pessoas têm a ensinar. Espero poder ainda transmitir o gosto de ensinar e apreender a outras pessoas com as quais me relacionar.

Nos dias de hoje, já com cinquenta e um anos, espero poder terminar o curso de Administração de Empresas, pois as ideias são muitas, fervilham. Não quero mais esperar pelo que falta para concluir qualquer uma delas, a hora é de fazer acontecer.